O primeiro carro motor surgiu ao final do século XIX. O ano era 1885 e um alemão chamado Karl Benz foi o responsável pela invenção. Para se ter uma ideia, nessa época o combustível era comprado em farmácias. Interessante, não? Isso porque ainda não existiam os postos para reabastecimento. De lá para cá, o automóvel passou por diversas inovações e se popularizou.
Um item que acompanha o carro, praticamente desde seu surgimento, é a chave. Essa ferramenta começou com um modelo à manivela e, hoje, já tornou-se “futurista”: é possível abrir um veículo usando aplicativos de celulares. Se você ficou curioso e quer saber mais sobre o assunto, confira, agora, a história e evolução da chave automotiva!
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Como era no início
O primeiro carro criado era bem diferente do que temos hoje: ele tinha três rodas, 0,8 cavalos de potência e podia atingir até 18 km/h. Além disso, ele não tinha um item que, para os motoristas atuais, é indispensável: a chave automotiva. Após o início das vendas do automóvel, outros empresários industriais de importantes países se interessaram por esse novo mecanismo.
Como toda invenção, o automóvel passou por diversas transformações, e isso foi estimulado pela propagação do carro para outros cantos do planeta. Em 1892, um americano fabricou o primeiro veículo motor no novo mundo: Henry Ford criou o famoso modelo T. Não era nada fácil ligar um automóvel naquela época: ainda não existia a chave propriamente dita. Nesse momento, o carro era acessado por meio de um sistema à manivela.
Ignição à manivela
Esse complexo mecânico era responsável por dar a partida no carro. Assim, havia apenas uma chave de metal responsável por abrir e fechar o veículo, e outro acessório para dar a ignição. Para colocar o carro para funcionar, o motorista tinha que dominar muito essa arte: para dar a partida eram necessárias dez etapas.
A manivela funcionava como uma espécie de motor de arranque e só foi substituída em 1912, com a chegada da bateria. Dois anos antes, a mudança da chave como um item de ignição já começava a acontecer: ela passou a ser usada para travar o sistema de arranque no carro. No entanto, ainda era necessário usar a manivela.
Primeiras tecnologias
Pode até parecer brincadeira, mas no início os carros não tinham sequer faróis. No início dos anos 1910, os carros foram ganhando muitos atributos. O desenvolvimento de novas tecnologias aplicadas aos automóveis foi um resultado do período da Primeira Guerra (1914-1918). Na verdade, vamos perceber que todos os avanços do setor automotivo acompanharam as grandes guerras do século XX. Logo no primeiro ano da Primeira Guerra Mundial, os automóveis ganharam travas, buzinas e faróis elétricos.
Nos anos 20, a chave automotiva trancava e destrancava o veículo, tendo uma função mais voltada para a segurança desse bem patrimonial. Além disso, ela já tinha um papel fundamental no sistema de ignição do veículo: com ela, já era possível acionar o sistema de arranque.
Hoje falamos muito sobre o carro elétrico. Mas você sabia que, no início, as pessoas usavam energia elétrica ou vapor para mover os automóveis? Inclusive eram a preferência da maioria dos consumidores. Foi também na década de 20, com o avanço da marca Ford, que os veículos à gasolina caíram no gosto dos motoristas.
Chave moderna
Alguns anos após o fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a fabricante de automóveis americana Chrysler, hoje pertencente ao grupo FCA (Fiat Chrysler Automobiles), foi a responsável por desenvolver a chave como conhecemos atualmente: basta inseri-la na ignição e girar para dar a partida. Prático, não?
Pedido da rainha
O automóvel tornou-se também um artigo de luxo, de desejo. Os modelos ficam cada vez mais equipados, e a chave automotiva também, se transformando em sinônimo de status social. Assim, uma rainha solicitou um modelo de chave exclusivo para ela. A Mercedez-Benz confeccionou uma chave toda em ouro, atendendo ao pedido da alteza.
Novas funções
Até a década de 60, era comum que os automóveis tivessem mais de uma chave: uma para trancar e destrancar o veículo e outra para ligar a ignição do automóvel. Nessa época, passaram a chegar os modelos de automóveis com chaves únicas, facilitando a vida do condutor. Outro ganho importante foi em relação ao formato da chave, que se tornou mais prático e muito parecido com o que temos atualmente.
Novidades em tecnologia
Foi nos anos 90 que as chaves tiveram um ganho enorme em funcionalidade e estética. É nessa época que surge a chave automotiva com controle remoto: mais segurança e praticidade para o condutor. Além disso, para travar o carro já não é mais necessário fechar cada porta separadamente. Hoje, com a transformação digital, as chaves estão passando por uma nova, e drástica, mudança.
As chaves inteligentes
Esse modelo de chaves é um dos mais modernos que existe. Também conhecido como smart key, do inglês, as chaves inteligentes permitem mais comodidade ao motorista. Além de permitir a abertura e o fechamento do automóvel ao pressionar um botão, a ignição do carro também é realizada por meio desse método. Há modelos de veículos que disponibilizam essa tecnologia em um controle, semelhante ao de um alarme, e há aqueles em que a trava do carro fica em um controle e a chave de ignição é um botão localizado no painel do veículo.
A chegada da biometria
Há cerca de 3 anos chegou ao mercado uma nova forma de chave, com acesso biométrico. Embora ainda não esteja à venda, a tecnologia existe e teve sua apresentação em 2017 pela empresa Continental durante uma convenção em Las Vegas.
Há outras empresas, como a Toyota e a Volvo, que estão investindo nessa inovação tecnológica. O propósito é conseguir integrar o carro com o seu condutor. De acordo com a Consultoria Frost & Sullivan, até 2025, cerca de dois terços dos carros novos terão a biometria como um novo modelo de chave automotiva. Parece muito futurístico, não? Mas essa estimativa já é para daqui a apenas 5 anos.
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