Gerenciamento eletrônico de motos: entenda mais sobre o tema!

O sistema de gerenciamento eletrônico de motos, ou seja, os sistemas de injeção eletrônica, ABS e imobilizador para a reparação de motocicletas com sistemas eletrônicos, são importantes atualmente.

É necessário que os apreciadores, proprietários e especialmente aqueles que desejam trabalhar na área conheçam sobre os itens, pois hoje a maior parte das motos apresenta esse sistema.

Assim, se você deseja saber todos os detalhes sobre como funciona um gerenciamento eletrônico de motos, acompanhe o post!

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Como funciona a injeção eletrônica em motos?

A injeção eletrônica funciona injetando combustível e ar no motor por meio de bicos injetores, que são muito mais precisos do que o carburador — que realizam a mesma função só que de maneira mecânica —. Isso justamente porque são controlados eletronicamente, o que proporciona uma queima mais eficiente e evita desperdício de combustível.

Atualmente, existem diferentes modelos de injeção eletrônica, desde mais simples, em que a quantidade de combustível e ar injetados é definida pelos níveis de rotação do motor, até sistemas mais completos, que usam diversos sensores a fim de verificar o tipo de combustível e os gases gerados pela explosão para, então, fazer os ajustes na mistura.

No entanto, independentemente do modelo, a realidade é que a injeção eletrônica em motos costuma ser mais eficiente que o carburador. Inclusive, este deve deixar de ser utilizado nos próximos anos.

Desvantagens

Apesar de ser mais eficiente que o carburador, a injeção eletrônica também conta com algumas desvantagens. O combustível de má qualidade, por exemplo, pode ser prejudicial para o sistema, uma vez que pode entupir dos bicos injetores. Além disso, pode causar leituras incorretas dos sensores da injeção eletrônica e, consequentemente, diminuir a potência da moto e aumentar o seu consumo de combustível.

Outro fator relevante é que os reparos nesse tipo de sistema precisam de assistência realizada por especialistas equipados com as ferramentas adequadas para a tarefa, o que gera maiores custos de manutenção do que o carburador.

Vantagens

Já entre as principais vantagens da injeção eletrônica está a queima mais eficiente, que gera menor consumo de combustível, evitando desperdícios — a depender do modelo da moto, essa economia pode ser de até 40%.

Além disso, a injeção eletrônica controla, a todo o momento, a emissão de gases prejudiciais. Então ocorre uma baixa emissão de gases poluentes, o que permite que a norma de redução de poluentes, PROMOT 4, seja cumprida.

Por fim, a injeção eletrônica não exige manutenção constante, pois quando combustíveis de boa qualidade são utilizados, dificilmente o sistema apresenta problemas.

Qual é a funcionalidade do sistema de freios ABS?

Se os freios ABS têm grande importância para a segurança dos carros, nas motos, que contam com apenas duas rodas, eles são ainda mais fundamentais. Isso porque, no momento de uma emergência, o sistema é capaz de auxiliar o piloto e evitar acidentes.

O freio ABS é um gerenciamento eletrônico de motos, pois o seu funcionamento se dá por meio de um dispositivo que evita que a roda deslize ou trave no momento em que o freio é acionado emergencialmente, uma vez que é muito mais difícil de parar uma roda travada e deslizando no asfalto.

De acordo com a legislação brasileira atual, o sistema de freios ABS é obrigatório para motos que têm mais de 300 centímetros cúbicos de cilindrada. Já para os modelos com cilindradas menores, é exigido somente um sistema que aciona os freios de maneira simultânea nas duas rodas. A ideia principal é não onerar a moto de menor cilindrada.

Para que serve um sistema imobilizador em motos?

A utilização do imobilizador é um dos grandes avanços tecnológicos relativos à segurança dos proprietários de motos contra roubos e, especialmente, furtos, pois evita a “ligação direta” — método muito utilizado na prática de furtos que liga o veículo sem utilizar chaves.

O sistema imobilizador é um sistema automático e passivo de segurança, que funciona como um decodificador. Ele faz com que a chave seja interligada com o sistema de ignição e, dessa maneira, a moto funciona apenas quando recebe o comando adequado.

O funcionamento do sistema se torna ativo no momento em que a chave é desligada. Com isso a desativação do sistema acontece quando a chave de ignição é ligada na moto. Nesse momento, o imobilizador consegue ler um código secreto no punho da chave de ignição, onde se encontra um transponder — peça que emite o código pelo módulo imobilizador. No momento em que o código é reconhecido, ele sinaliza à unidade de comando para que a partida do motor da moto seja liberada.

No Brasil, o sistema passou a ser utilizado em 1996, e hoje a maior parte das motos produzidas, saem da fábrica com o sistema imobilizador. Sua principal vantagem é a redução significativa dos furtos no contexto brasileiro.

O maior benefício do sistema

O sistema imobilizador proporcionou o aumento da segurança, pois, antigamente, os sistemas antifurto dependiam exclusivamente de alguma ação do piloto para que ele fosse desativado. Em determinadas situações, quando a ação não era cumprida, colocava em risco o veículo, uma vez que determinados sistemas permitiam a partida e o funcionamento do motor por determinado período e, em seguida, interrompia o seu funcionamento, muitas vezes, em condições perigosas.

É válido ressaltar que o sistema imobilizador, sistema intermediário de comunicação e autorização com a ignição, não se confunde com o bloqueador. Este interrompe a ação do motor e faz com que a moto pare de funcionar, não permitindo a fuga do criminoso por uma longa distância.

O imobilizador, inclusive, está presente na maior parte dos veículos atualmente, enquanto o bloqueador, em geral, deve ser instalado à parte pelos proprietários.

Agora que você já conhece todos os detalhes sobre gerenciamento eletrônico de motos e conhece os sistemas de freios ABS, injeção eletrônica e imobilizador em motos, saiba que trata-se de um ramo promissor, inclusive, para aqueles que desejam se tornar reparador automotivo e trabalhar no ramo.

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