As chaves automogtivas nem sempre receberam muita atenção. Embora seja um item imprescindível para o funcionamento do veículo, só passamos a nos preocupar com elas quando as perdemos ou quando apresentam algum defeito.
O ponto é que essa peça utilizada para entrar em um veículo e dar a partida evoluiu muito nos últimos 100 anos. Se antes elas eram incapazes de acionar o motor, hoje elas podem até estacionar um carro à distância.
Ficou curioso para conhecer a história da evolução das chaves de automotivas? Então, continue lendo o nosso post de hoje.
Da peça de metal ao cartão magnético
Os primeiros veículos não possuíam chaves capazes de dar a partida no motor. As primeiras versões do Ford T, lançadas na década de 1910, possuíam uma chave que apenas “liberava” a máquina.
Sempre que alguém fosse para um lugar, era necessário pedir a ajuda de outra pessoa para acionar o motor manualmente por uma alavanca posicionada próxima ao para-choque dianteiro.
Nos últimos anos, as chaves veiculares se tornaram pequenos apetrechos tecnológicos. Hoje, por meio dos sistemas sem fio, as portas são destravadas à distância. Esta tecnologia foi utilizada pela primeira vez em 1989 pela GM, com a utilização de botões que destravavam a porta.
Durante a década de 90, o sistema evoluiu e passou a permitir o acionamento do motor. A primeira marca a utilizar a tecnologia foi a Mercedes. Com o sistema KeylessGo, era possível dirigir uma Mercedes Classe S com a chave no bolso o tempo todo.
Da chave de metal ao dispositivo eletrônico
As chaves de acionamento mais modernas possuem sistemas de segurança embutidos. Ao detectar que o motorista não está presente, o carro trava o motor e o acionamento da ignição não é permitido. Dessa forma, o roubo de um carro com essa tecnologia é algo quase impossível.
Veículos mais luxuosos, como a BMW Série 7, transformaram a chave em um pequeno aparelho eletrônico. A peça de alta tecnologia foi batizada de Display Key. Além de abrir a porta do automóvel automaticamente, ela é a primeira a possuir o RPC (Remote Control Parking, em português, Controle Remoto de Estacionamento).
O sistema inovador, em poucas palavras, pode colocar ou remover de uma vaga a Série 7. Tudo isto sem que o motorista precise tocar no volante. Existem algumas limitações: até o momento, só é possível utilizar o sistema se o automóvel estiver parado na frente da vaga. Além disso, a distância máxima que pode ser percorrida não pode ultrapassar 1,5 vez o tamanho do carro.
A Display Key (que recebe esse nome em função da tela de 2.2 polegadas e de 320 x 240 pixels) é uma das chaves mais modernas já feitas. Ela pode exibir todas as informações disponíveis pelo app móvel para smartphones e smartwatches, como destravamento remoto, instruções de navegação e autonomia. Assim, a chave deixou de ser apenas um item necessário para o uso de um carro para ser um acessório.
Do bolso ao pulso
As evoluções tecnológicas transformaram as chaves de automóveis em algo que vai muito além de uma ferramenta para acionamento do motor. Hoje, as chaves são pequenos apetrechos tecnológicos que informam até a autonomia restante do veículo.
No século XXI, os carros funcionam com a chave no nosso bolso. Ou no pulso. Com a popularização dos smartwatches, fabricantes já disponibilizam aplicativos que permitem o desbloqueio à distância do veículo.
E, para aqueles momentos em que o carro é utilizado por outras pessoas, itens como as Valet Keys diminuem a potência do motor e travam o acesso ao porta luvas ou ao porta malas.
Gostou do nosso texto sobre a história das chaves de carro? Quer saber mais? Então, leia o nosso e-book sobre chaves codificadas!
Nossa ajudou demais, vou usar essa tecnica em meus carro,
Olá, ficamos muito felizes em saber que pudemos lhe ajudar com este conteúdo! 🙂
Bonito site.
Obrigado!
Bom artigo.
Obrigado Fagner!