Assim como em toda profissão, existem alguns mitos que fazem parte da rotina de todo motorista de caminhão. No entanto, alguns deles, principalmente os relacionados à mecânica de caminhões, podem não só prejudicar o desempenho do veículo, como colocar a vida do motorista em ricos.
Portanto, para ajudá-lo a lidar com essas situações, no post de hoje, listamos 5 dos principais mitos sobre a mecânica de caminhões. Confira:
1. É necessário aquecer o motor do caminhão por 15 minutos
Costume herdado da época em que os caminhões não possuíam injeção eletrônica e óleos lubrificantes mais viscosos, o mito do aquecimento dos motores por 15 minutos passou de necessidade a costume sem justificativa.
Os tempos são outros e o motor do caminhão aquece rodando, pois diversos componentes não recebem calor para serem aquecidos: eixo traseiro, caixa de transmissão, embreagem, freios e rolamentos.
2. A válvula termostática não tem utilidade
A válvula termostática é uma peça que compõe o motor do caminhão. Ela é a responsável por regular a divisão de fluxo do líquido de arrefecimento entre o sistema do radiador e o motor.
Quando o motor está frio, a válvula termostática mantém o líquido de arrefecimento circulando apenas no motor, com o objetivo de aquecê-lo mais rapidamente. Se o motor estiver superaquecido, o líquido é transferido para o sistema do radiador.
No passado, as funções da válvula termostática não funcionavam muito bem, apresentando problemas frequentes aos caminhoneiros. Atualmente, esses defeitos são menos frequentes, porém, a má fama dessa peça ainda faz com que muitos motoristas optem por retirá-la.
Essa retirada provoca a redução da capacidade de arrefecimento do motor, pois o líquido deixa de circular entre ele e o sistema do radiador.
3. Descer no ponto morto economiza combustível
Quem desce no ponto morto faz com que a injeção libere mais combustível para fazer com que o motor possa continuar girando. Além de consumir mais combustível, descer no ponto morto sobrecarrega os freios.
A injeção eletrônica permite que, durante uma descida e usando o freio motor, o caminhão identifique que você não está acelerando. Isso faz com que ele corte a injeção de diesel.
Ao descer uma ladeira com uma marcha menor engatada, sem o acionamento do acelerador, o consumo de combustível será zero. A própria inércia do caminhão vai manter o motor girando sem a necessidade de injeção de mais combustível.
4. Óleo de mamona no chassi evita corrosão
Alguns motoristas têm o hábito de, após lavar o caminhão, borrifar óleo de mamona no chassi. A justificativa é que esse óleo ajuda a preservar o veículo de corrosões. Essa é uma prática condenável, pois o óleo de mamona funciona como se fosse uma cola. Ele ajuda na adesão de poeira, minérios e sujeiras.
Outra desvantagem da utilização de óleo de mamona no chassi do caminhão é o fato dele ressecar materiais emborrachados, como as vedações do veículo. Em vez de óleo de mamona, o correto é a utilização de produtos neutros e adequados para a manutenção do caminhão.
5. O radiador não precisa de aditivo
O aditivo no radiador tem a capacidade de transformar a água que está nele. Seu objetivo é ampliar os intervalos entre fervura e congelamento do líquido, evitando assim que ele superaqueça nas temperaturas mais altas ou congele nos invernos mais rigorosos.
O aditivo também possui propriedades anticorrosivas, protegendo as partes internas do motor contra corrosão e ferrugem.
Informe-se mais sobre a mecânica de caminhões e os motores a diesel para conseguir cuidar melhor de sua frota. Aproveite e leia também o nosso post sobre reparo de módulos de motores diesel!
Não entendi a parte que você falou que ao tirar a válvula a água deixa de circular , sem a válvula a bomba d’água não faz ela girar constantemente?
ola sou tec eletronica estou pensando de montar uma central de reparador de Ecu de caminhão
o que vcs me pode fala sobre esta ideia espero resposta obrigado
Att