O que é a chave presencial e para que serve? Entenda!

Todo motorista se preocupa bastante com a segurança de seu veículo, especialmente quando ele vive em locais onde o risco de furto dentro do carro é bem presente todos os dias. Sendo assim, novas tecnologias têm surgido para tornar as chaves e travas de carros cada vez mais seguras. Um bom exemplo disso, atualmente, é a chave presencial, que ainda é bem recente em muitos veículos.

Já existe demanda para que os chaveiros comecem a se adaptar a essa nova tecnologia, pois novos veículos já estão adotando ela direto de fábrica, enquanto alguns motoristas começam a instalar esse recurso em seus carros. Se você quer entender melhor esse tipo de chave e como incluí-la em sua lista de serviços, acompanhe!

O que é e como funciona uma chave presencial?

A forma mais simples de descrever esse tipo de chave é dizer que ela é “automática”. Trata-se de um pequeno controle remoto, semelhante a um alarme, com botões para dar a partida, desligar o motor, travar e destravar as portas, entre outras funções. A grande diferença é que, nessa chave, não há aquela parte metálica que normalmente é inserida na ignição.

Ele emite um sinal contendo o código específico do seu carro, que pode ser detectado pelo próprio veículo. Caso o código esteja correto, o carro responde e liga, sem necessidade de inserir a chave.

Quais vantagens ela oferece?

Esse sistema traz alguns benefícios claros para o dono do veículo. Veja alguns dos que podemos destacar.

O veículo fica mais seguro

Furto de carros é um crime relativamente comum que a maioria dos motoristas tenta evitar a todo custo. Nos veículos tradicionais, muitos ladrões utilizam ferramentas para forçar as travas e ativar o motor sem a chave correta. Dessa forma, o criminoso pode facilmente levar qualquer pertence, ou o próprio veículo, com poucas chances de ser percebido.

Com o uso da chave presencial, os riscos de furtos comuns são bem menores. Não necessariamente há uma entrada para chave, diminuindo as vias de acesso ao carro e ignição do motor. Isso dificulta o furto, o que é suficiente para evitar vários riscos.

Maior facilidade para ligar o motor

Problemas de contato entre a superfície metálica da chave e o interior da ignição podem tornar o processo de partida uma das coisas mais irritantes para qualquer motorista. E isso é consideravelmente comum quando a chave fica no bolso, sofrendo pequenas ranhuras todos os dias e perdendo sua superfície de contato.

Para quem utiliza o controle presencial, isso não costuma ser um problema, pois tudo o que você precisa fazer é pressionar um botão. Enquanto o transmissor da chave e o receptor dentro do carro estiverem em bom estado, o funcionamento tende a ser ininterrupto e sem grandes dificuldades.

Sistema mais cômodo para o motorista

Ter de tirar a chave do bolso ou ter de procurá-la em sua mochila ou bolsa pode ser um pouco incômodo, demorado e até expor a mais riscos de acidentes. Sendo assim, muitos motoristas acabam preferindo modelos mais práticos de chaves e travas, que deem conta de um dia a dia mais agitado.

Uma chave presencial atende a todos esses pré-requisitos. Ela mal precisa ser retirada do bolso para ser acionada, é menor e mais compacta que uma chave de carro tradicional e apresenta maior segurança para o motorista e o veículo. Excelente para acompanhar as novas demandas do público atual.

Quais são suas desvantagens?

Como já mencionamos, essa tecnologia é bem recente. Sendo assim, ela ainda apresenta alguns defeitos que devem ser corrigidos com o tempo. Veja aqui algumas das desvantagens desse tipo de chave para o motorista.

Preço mais elevado

Toda nova tecnologia tende a apresentar um preço mais elevado, já que ainda tem o fator de “novidade” entre os consumidores e o mercado. Sendo assim, o custo de instalação e manutenção desse sistema tende a ser bem mais alto que o de um modelo tradicional de chave e fechadura.

Esse é um dos fatores que mais impede a disseminação desse tipo de tecnologia no mercado atual. Para muitos motoristas, o preço de instalar um novo sistema de trava e ignição remota no carro não compensa o investimento inicial, apesar dos benefícios citados acima. No fim das contas, o público acaba vendo isso como um luxo desnecessário.

Difícil acesso à tecnologia

Para poder prestar serviços relativos à chave presencial, o chaveiro precisa adquirir ferramentas, aprender como elas funcionam, estudar a tecnologia e se capacitar. Uma série de investimentos que, quando bem aplicados, permitem atender mais clientes e elevar a rentabilidade do seu negócio. Porém, esse não costuma ser o resultado nesse caso.

Primeiramente, como essa tecnologia ainda não é amplamente adotada, a demanda não é muito elevada. Segundo, o investimento em formação tende a ser alto, pois o número de materiais e cursos a respeito também ainda é pequeno. Terceiro, o custo do serviço de manutenção e instalação costuma ser alto, o que diminui ainda mais suas chances de conseguir novos clientes. Se você buscar esse tipo de formação, seria um investimento para o futuro, não imediato.

Possibilidade de interferência indevida no sinal

Como já mencionamos, o uso do sinal de rádio para dar partida no carro e abrir as travas protege o veículo de furtos comuns, mas não é suficiente para lidar com criminosos mais preparados. Nesse caso, o controle pode ser um risco mais elevado.

Um bandido pode usar um aparelho para detectar ondas sendo transmitidas no ar e captar o sinal do transmissor. Dessa forma, ele pode identificar a assinatura do carro e fazer uma cópia da sua chave presencial. A partir desse momento, ele pode circular com o veículo sem chamar atenção.

Com essas informações sobre a chave presencial, já deve ficar mais fácil saber se você quer ou não adotá-la no seu repertório de chaveiro. Quando se trata de começar um negócio, saber onde se especializar é uma questão fundamental.

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