Guia prático: fazendo o alinhamento e balanceamento de caminhões

Oferecer serviços variados é um dos pilares para o sucesso de sua oficina mecânica. E, nesse quesito, encontra-se um dos assuntos mais importantes: alinhamento e balanceamento de caminhões.

É importante nos lembrarmos de que esse serviço, por envolver veículos de grande porte, traz algumas particularidades quando comparamos com os realizados em veículos populares.

E, além do serviço propriamente dito, há um fator que não pode ser deixado de lado: a qualidade. Ao realizar um bom trabalho, sua oficina ganha em confiança diante do motorista. Afinal, ele não precisará voltar a um mecânico em um espaço de tempo relativamente curto.

Continue lendo este post e veja alguns pontos essenciais que devem sempre ser observados no processo de realização do alinhamento e balanceamento de caminhões!

O balanceamento estático

O balanceamento estático diz respeito à vibração vertical da roda. É por meio dele que será avaliada a necessidade ou não da aplicação de pesos para o equilíbrio na distribuição. O desequilíbrio estático geralmente faz com que a roda do caminhão comece a pular.

Essa vibração é bem parecida com aquela que ocorre quando a roda está fora do centro ou deformada. Ela pode ser sentida quando o veículo está a uma velocidade próxima de 60 ㎞/h e tende a crescer conforme a velocidade também aumenta.

Procure sempre deixar o cliente a par de cada etapa do processo.

O balanceamento dinâmico

O balanceamento dinâmico é feito após a aplicação dos pesos, uma vez que as rodas podem estar corretamente equilibradas em volume — mas, por outro lado, ainda podem apresentar vibrações se eles não estiverem na posição mais acertada.

Em linhas mais simples, o que será feito é verificar se o peso deverá estar do lado interno ou externo da roda.

Os problemas aqui apresentam algumas peculiaridades. Por exemplo: nesse caso, o desequilíbrio começa a ser sentido pelo motorista quando o veículo está a velocidades a partir dos 70 ㎞/h e deixa de ser notado a partir dos 130 ㎞/h, em média.

A principal característica do desequilíbrio no balanceamento dinâmico é que as rodas ficam cambaleantes para os lados.

O desgaste e a calibragem dos pneus

É preciso sempre conferir como está a situação de desgaste e de calibragem dos pneus. Isso é fundamental tanto para a carreta quanto para o cavalo mecânico.

Vale sempre lembrar o cliente de que rodas desbalanceadas provocam uma série de problemas:

• perda de tração;

• dificuldade para dirigir;

• perda de estabilidade;

• e até desgaste maior de componentes.

As peças originais

Pode ser que, em determinadas situações, a troca de peças seja necessária. Nesse caso, faça uma análise para verificar se os componentes instalados no caminhão são originais.

Se não forem, é interessante que o cliente seja avisado, já que pode acontecer de nem ele estar ciente do fato. Além disso, deixe claro com argumentos sólidos os motivos de por que peças recondicionadas não devem ser usadas caso algum problema seja identificado.

A revisão do serviço

Ao concluir todo o trabalho, avise o cliente que ele deve retornar à oficina se algo estranho começar a ocorrer. Aliás, essa volta nem precisa considerar a quilometragem do veículo. Basta lembrá-lo de que freadas bruscas, buracos nas rodovias e outras situações podem contribuir negativamente para a estrutura do caminhão.

Agora que você sabe um pouco mais sobre alguns dos fundamentos envolvendo alinhamento e balanceamento de caminhões, assine nossa newsletter e receba, em sua caixa de entrada, orientações em 1ª mão!